Separei mais cinco ótimas escritoras para você conhecer e, neste post, teremos representantes de romance, fantasia e, também, autoras de não-ficção. Garanto que você vai adorar conhecê-las.
Como você viu ali no título, aqui no Perplexidade e Silêncio existem outros quatro posts com recomendações de escritoras mais do que especiais. Abaixo, listei quem são as maravilhosas mulheres que já passaram pelo Top 5 e também deixei os links para você xeretar:
Margaret Atwood, Ursula K. Le Guin, Maggie Stiefvater, Katherine Mansfield e Arundhati Roy (parte 1)
Antes de ser escritora, Madeline trabalhava como professora de latim e grego. Sua profissão a levou a se apaixonar pela mitologia grega e daí veio sua inspiração para escrever seu primeiro romance, "A Canção de Aquiles", publicado em 2011. Madeline, então, percebeu que gostava de re-imaginar os mitos antigos dando voz às personagens coadjuvantes, tidas como as minorias (como mulheres e homossexuais, por exemplo) e colocando-as no papel de narradores e protagonistas. Seu estilo de escrever é carregado de emoção e tragédia, o que combina muito com os temas de suas narrativas e, além disso, deve-se ao seu background de formação em Shakespeare.
Recomendo muitíssimo a leitura de "Circe", cuja resenha completa pode ser lida aqui.
Sarah começou a escrever aos dezesseis anos e, por causa da sua paixão por literatura, buscou uma formação em Escrita Criativa no estado de Nova York. Durante dez anos, ela revisou e editou o que se tornaria seu grande best seller, o primeiro volume da saga "Trono de Vidro". Além disso, Sarah teve coragem de adentrar num gênero literário, até então, predominantemente masculino, que é o gênero da Fantasia Épica, e o fez com uma protagonista feminina violenta e cruel, o que, na época, não era visto com bons olhos e nem tinha o movimento feminista como respaldo. Só por isso, ela já merece sua atenção.
Estou, no momento, lendo sua série "Trono de Vidro" e a resenha de seu primeiro volume pode ser lida aqui.
Talvez os leitores mais jovens aqui do blog não vão compartilhar do meu entusiasmo, mas Maria Semple é responsável por ter escrito os seriados que eu assistia nos anos 90: "Beverly Hills 90210" e "Mad About You". Eu adorava ambos, ficava ansiosa esperando eles passarem na televisão e, por isso, fiquei empolgada em ler seus livros, quando Maria alargou sua carreira e decidiu escrever romances também.
Maria sabe captar a essência de uma personagem feminina de um jeito autêntico, excêntrico, cômico e profundo. Ela é ótima criando protagonistas com as quais nos identificamos e consegue ser leve e, ao mesmo tempo, relevante.
Recomendo a leitura de "Cadê Você, Bernadette?" e a resenha pode ser lida aqui.
Gail, filha de uma faxineira e um cientista, passou muito tempo de sua infância em ambientes acadêmicos, onde sua mãe e seu pai trabalhavam, sobretudo lendo nas bibliotecas das universidades. Ela chegou a ser administradora da biblioteca da Universidade de Glasgow quando decidiu perseguir a carreira de escritora. Ela estudou, submeteu seu livro em um concurso e, quando o ganhou, decidiu que seguiria adiante com seu sonho.
Gail não tem medo de escrever protagonistas femininas completamente fora dos clichês, e também não tem medo de adicionar assuntos pesados em sua narrativa. Porém, faz ambos de um jeito maravilhoso de ser lido que, embora aperte um pouco o coração, nos faz ver as coisas de um jeito, digamos, mais exótico. Ela é responsável por ter escrito um dos livros mais marcantes da minha vida, "Eleanor Oliphant Está Muito Bem", cuja resenha pode ser lida aqui.
Gloria é uma ativista do Feminismo que vem trabalhando na causa desde os anos 60. Ela começou sua carreira como jornalista freelancer mas rapidamente percebeu que, por ser mulher, não ficaria com as melhores histórias e, mesmo que ficasse, seria criticada por "não escrever tão bem quanto um homem". Por isso, alguns anos depois, ela e mais diversas mulheres que sofriam o mesmo preconceito na época se juntaram e fundaram a NWPC (National Women's Political Caucus), cujo principal objetivo era provocar uma revolução, sobretudo na sociedade americana, falando sobre sexo, raça, política e economia sob o ponto-de-vista das minorias. A partir daí, Gloria foi ganhando respeito e credibilidade como uma das maiores feministas da Segunda Onda.
Aqui no blog, você pode ler a resenha de seu livro "Memórias da Transgressão", aqui.
Assim, deixo vocês com 25 escritoras incríveis que eu espero, do fundo do meu coração, que você dedique um tempinho para conhecer melhor. E se por acaso eu ainda não mencionei alguma autora que você admire, deixe aí nos comentários que vou adorar saber!
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