E não é que V. E. Schwab vem construindo um lugar na minha prateleira de escritores preferidos? Na resenha de hoje, trago o primeiro volume de sua nova série, "Os Frágeis Fios do Poder".
Antes de mais nada, é bom notar que esta série é uma continuação de sua trilogia "Tons de Magia". Porém, não é necessário ter lido esta trilogia para entender a história, mas fique ciente de que você será bombardeado de spoilers. Aqui no Perplexidade e Silêncio, você pode conferir as seguintes análises:
Sugestão de Leitura | Tons de Magia, Vol. 1: Um Tom Mais Escuro de Magia, de V. E. Schwab
Já Li #143 - Tons de Magia, Vol.2: Um Encontro de Sombras, de V. E. Schwab
Ainda sobre V. E. Schwab, navegue também pelas resenhas de:
Sugestão de Leitura | A Vida Invisível de Addie LaRue, de V. E. Schwab
Já Li #196 - Volume 1: Vilão, de V. E. Schwab
Antes de mais nada, é bom notar que esta série é uma continuação de sua trilogia "Tons de Magia". Porém, não é necessário ter lido esta trilogia para entender a história, mas fique ciente de que você será bombardeado de spoilers. Aqui no Perplexidade e Silêncio, você pode conferir as seguintes análises:
Sugestão de Leitura | Tons de Magia, Vol. 1: Um Tom Mais Escuro de Magia, de V. E. Schwab
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Já Li #196 - Volume 1: Vilão, de V. E. Schwab
Em "Fios do Poder", a história segue o mesmo universo de "Tons de Magia", sete anos depois de seu final, com a existência de quatro Londres, em quatro mundos paralelos: a Londres Preta, a Branca, a Vermelha e a Cinza (que seria a Londres do nosso mundo real). Depois dos acontecimentos envolvendo Lila, Kell e Holland, os portais entre as Londres foram selados, isolando, assim, o Mal que habitava a Londres Preta. Acompanhando estes eventos, V. E. Schwab traz novos personagens e novos desenvolvimentos a partir do final desta outra série.
O livro reveza o protagonismo entre diversos personagens. Nas sessões destinadas à Londres Vermelha, apesar de termos a participação importante de Alucard (de longe meu personagem preferido), Lila e Kell, a real protagonista é Tes, que eu adorei. O poder mágico de Tes é conseguir não apenas ver os Fios do Poder que os seres vivos e objetos emanam, mas também consertá-los e manipulá-los. Ela usa este poder consertando objetos mágicos danificados em uma lojinha discreta, mas seu sossego será perturbado quando um objeto muito maligno chega para reparo.
Na Londres Branca, a protagonista é Kosika, uma jovem rainha de apenas catorze anos de idade, que consegue falar com o fantasma de Holland para governar o império. Kosika percebe que a magia da Londres Branca está definhando, e busca alternativas de reavivar esta magia através de rituais de sangue coletivos. Porém, mesmo estes rituais já não estão funcionando, o que a coloca em contato com a tentação deliberar o portal para a Londres Preta, de onde a magia nasce.
Neste primeiro volume, a maior parte da narrativa foi usada principalmente no preenchimento dos anos que faltavam aos personagens e no que acabaria por levá-los ao ponto de encontro do clímax inicial. Parece mais uma introdução de um interlúdio – preenchendo as lacunas para explicar o que aconteceu com os personagens originais que levariam à história real. Foi um começo agradável e interessante, considerando que é necessário tempo e paciência para conectar tantos personagens e eventos.
Tes e Kosika podem ser peões involuntários no grande esquema das coisas, mas ainda existe o potencial latente de seus personagens para brilhar - com o tempo. Gosto mais de Tes, acho que ela tem potencial para ser alguém parecida com Lila, mas com um pouco mais de coragem e coração. Será interessante ver como será quando suas histórias realmente convergirem em uma só.
Por maior que seja o elenco, Schwab costurou suas histórias de uma forma muito bem equilibrada, que pudemos ver a progressão em cada uma de suas personalidades e estilos de vida e como suas vidas foram afetadas nos últimos sete anos.
Tenho uma queda por Rhy e Alucard. Adoro ver quão carinhoso e protetor Rhy é com Alucard, e a figura da filha deles, Ren, deu um toque emocionante à história. Nadiya, Rainha e mãe de Ren, também é uma excelente novidade na trama, e mal posso esperar para saber o que ela fará nos próximos volumes.
Gostei de ver alguns personagens mais antigos de uma nova perspectiva, e este volume trouxe muito mais de Alucard, o que sempre senti falta em "Tons de Magia". O elenco de personagens neste universo é bastante único, e achei que Schwab fez uma escolha acertada em dar mais destaque aos personagens novos.
Ou seja, é uma leitura que super recomendo e que venha o segundo volume!
Avaliação do Perplexidade e Silêncio: 4/5
O livro reveza o protagonismo entre diversos personagens. Nas sessões destinadas à Londres Vermelha, apesar de termos a participação importante de Alucard (de longe meu personagem preferido), Lila e Kell, a real protagonista é Tes, que eu adorei. O poder mágico de Tes é conseguir não apenas ver os Fios do Poder que os seres vivos e objetos emanam, mas também consertá-los e manipulá-los. Ela usa este poder consertando objetos mágicos danificados em uma lojinha discreta, mas seu sossego será perturbado quando um objeto muito maligno chega para reparo.
Na Londres Branca, a protagonista é Kosika, uma jovem rainha de apenas catorze anos de idade, que consegue falar com o fantasma de Holland para governar o império. Kosika percebe que a magia da Londres Branca está definhando, e busca alternativas de reavivar esta magia através de rituais de sangue coletivos. Porém, mesmo estes rituais já não estão funcionando, o que a coloca em contato com a tentação deliberar o portal para a Londres Preta, de onde a magia nasce.
Neste primeiro volume, a maior parte da narrativa foi usada principalmente no preenchimento dos anos que faltavam aos personagens e no que acabaria por levá-los ao ponto de encontro do clímax inicial. Parece mais uma introdução de um interlúdio – preenchendo as lacunas para explicar o que aconteceu com os personagens originais que levariam à história real. Foi um começo agradável e interessante, considerando que é necessário tempo e paciência para conectar tantos personagens e eventos.
Tes e Kosika podem ser peões involuntários no grande esquema das coisas, mas ainda existe o potencial latente de seus personagens para brilhar - com o tempo. Gosto mais de Tes, acho que ela tem potencial para ser alguém parecida com Lila, mas com um pouco mais de coragem e coração. Será interessante ver como será quando suas histórias realmente convergirem em uma só.
Por maior que seja o elenco, Schwab costurou suas histórias de uma forma muito bem equilibrada, que pudemos ver a progressão em cada uma de suas personalidades e estilos de vida e como suas vidas foram afetadas nos últimos sete anos.
Tenho uma queda por Rhy e Alucard. Adoro ver quão carinhoso e protetor Rhy é com Alucard, e a figura da filha deles, Ren, deu um toque emocionante à história. Nadiya, Rainha e mãe de Ren, também é uma excelente novidade na trama, e mal posso esperar para saber o que ela fará nos próximos volumes.
Gostei de ver alguns personagens mais antigos de uma nova perspectiva, e este volume trouxe muito mais de Alucard, o que sempre senti falta em "Tons de Magia". O elenco de personagens neste universo é bastante único, e achei que Schwab fez uma escolha acertada em dar mais destaque aos personagens novos.
Ou seja, é uma leitura que super recomendo e que venha o segundo volume!
Avaliação do Perplexidade e Silêncio: 4/5
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