Os meus dias preferidos são os dias chuvosos. Eu adoro o barulhinho da chuva batendo na janela, as gotinhas escorregando pelo vidro e a melancolia que dias assim tem. Pensando nisso, separei as leituras que mais combinam com esse cenário.
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O livro narra um fim-de-semana da vida de Holden, fim-de-semana este onde ele foi expulso de seu colégio interno e volta mais cedo para casa. De família rica, Holden já fora expulso de outros cinco colégios renomados e se prepara para enfrentar a reação de sua família.
Como está aflito com a recepção que terá quando chegar em casa, Holden decide vagar sem rumo pela cidade, adiando o máximo possível o momento de encontrar seus pais. Em suas andanças, Holden reflete sobre si mesmo, sobre a vida, sobre seus planos e anseios, em momentos do livro que são muito ricos para o leitor.
As reflexões de Holden combinam com o clima introspectivo de um dia chuvoso, além do livro ser curto e possível de ser lido em uma sentada só.
As reflexões de Holden combinam com o clima introspectivo de um dia chuvoso, além do livro ser curto e possível de ser lido em uma sentada só.
Para ler a resenha completa, veja este post: Sugestão de Leitura | O Apanhador no Campo de Centeio, de J. D. Salinger
Cem Verões, de Beatriz Williams
Cem Verões, de Beatriz Williams
O livro narra a estória de Lily Dane e começa no ano de 1938. Nascida em uma família privilegiada, Lily passa seus verões na cidade à beira-mar de Seaview desde criança, quando sua melhor amiga era Budgie. A rotina tediosa das festas tradicionais do clube é perturbada com a chegada de Budgie, agora casada com Nick Greenwald. O desconforto de Lily logo é explicado, quando o livro volta no tempo, para o ano de 1931, e o leitor descobre que Nick é o primeiro amor de Lily.
Como o livro começa com a narrativa do ano de 1938, o leitor já sabe, de antemão, que Nick e Lily não estão juntos e que Budgie não está mais com Graham; resta saber o que foi que aconteceu com eles nos sete anos entre uma estória e outra.
Esse romance é delicado como a própria Lily, uma típica heroína que não deixa de acreditar na bondade nas pessoas e no amor. Normalmente eu não gostaria de um livro assim, mas esse foi uma leitura muito interessante. Resenha completa aqui: Já Li #60 - Cem Verões, de Beatriz Williams.
A Vida Secreta das Abelhas, de Sue Monk Kidd
Esse romance é delicado como a própria Lily, uma típica heroína que não deixa de acreditar na bondade nas pessoas e no amor. Normalmente eu não gostaria de um livro assim, mas esse foi uma leitura muito interessante. Resenha completa aqui: Já Li #60 - Cem Verões, de Beatriz Williams.
A Vida Secreta das Abelhas, de Sue Monk Kidd
A história do livro acontece em 1964, na Carolina do Sul. O pano de fundo do enredo fala sobre os Direitos Civis dos negros que, a partir daquele ano, são considerados cidadãos americanos e podem votar. Porém, apesar do progresso desta emenda constitucional, o racismo e preconceito ainda estão profundamente enraízados na sociedade e na mentalidade das pessoas, colocando os negros em situações violentas, absurdas e radicais.
Lily, uma menina branca de quatorze anos, resolve fugir de casa com sua governanta negra Rosaleen. Neste meio tempo, Rosaleen vai presa injustamente, por ser negra, e alguns homens da cidade estão querendo matá-la pelo mesmo motivo.
É um livro sensível, profundo e muito bonito, que vai emocionar até os corações mais amargos (tipo o meu). Para saber mais sobre este livro, clique aqui: Rory Gilmore Book Challenge | A Vida Secreta das Abelhas, de Sue Monk Kidd
Cadê Você, Bernardette?, de Maria Semple
É um livro sensível, profundo e muito bonito, que vai emocionar até os corações mais amargos (tipo o meu). Para saber mais sobre este livro, clique aqui: Rory Gilmore Book Challenge | A Vida Secreta das Abelhas, de Sue Monk Kidd
Cadê Você, Bernardette?, de Maria Semple
É um romance sobre uma arquiteta que tem agorafobia chamada Bernadette. Para quem não sabe, agorafobia é um transtorno de ansiedade em que alguém sente que as pessoas e os lugares lhe oferecem risco de vida e, desta forma, o(a) agorafóbico(a) evita sair de casa, assim como também evita relacionamentos interpessoais.
Assim, Bernadette contrata uma assistente pessoal virtual, Manjula, que mora na Índia e auxilia Bernadette com todas as atividades do dia-a-dia: marcar consultas médicas para a família, fazer compras, resolver problemas com o banco, providenciar remédios na farmácia, e assim por diante.
Ela está prestes a viajar para a Antártida com a filha, Bee, e o marido, e a perspectiva desta viagem tira Bernardette do prumo, desencadeando lembranças muito doloridas de seu passado. Eu adoro este livro! Saiba mais sobre ele aqui: Sugestão de Leitura | Cadê Você, Bernardette?, de Maria Semple
Quais livros você sugeriria para mim, para eu ler no próximo dia chuvoso?
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