Neste post, trago a conclusão da trilogia "A Guerra da Papoula", intitulado "A Deusa em Chamas" e escrito por R. F. Kuang. Será que valeu a pena ler a série toda?
Caso você queira ler as resenhas dos outros dois volumes, veja os posts abaixo:
Sugestão de Leitura | A Guerra da Papoula, de R. F. Kuang
Já Li #192 - A República do Dragão, de R.F. Kuang
Caso você queira ler as resenhas dos outros dois volumes, veja os posts abaixo:
Sugestão de Leitura | A Guerra da Papoula, de R. F. Kuang
Já Li #192 - A República do Dragão, de R.F. Kuang
Depois de salvar sua nação, Nikan, de invasores estrangeiros e lutar contra a Imperatriz Su Daji em uma guerra civil brutal, Fang Runin foi traída por aliados e deixada para morrer.
Apesar das perdas, Rin não desistiu daqueles por quem ela tanto se sacrificou: o povo das províncias do sul e especialmente Tikany, a aldeia onde ela mora. Voltando às suas raízes, Rin enfrenta desafios difíceis. Embora seus novos aliados na liderança da Coalizão do Sul sejam astutos e indignos de confiança, Rin rapidamente percebe que o verdadeiro poder em Nikan está nas milhões de pessoas comuns que têm sede de vingança e a reverenciam como uma deusa da salvação.
Rin, então, decide criar xamãs entre estas pessoas e, a partir do poder combinado entre ela e eles, derrotar os hesperianos de uma vez por todas.
A trilogia começou bem - foi até Sugestão de Leitura por aqui - mas infelizmente não posso dizer o mesmo do fim. Que livro chato. Tive muita, muita dificuldade mesmo, de terminar a leitura dele, e preciso ser sincera com vocês e dizer que eu pulei capítulos - sim, pulei capítulos, e eles não fizeram absolutamente nenhuma falta para o meu entendimento. Se eu soubesse disso, teria pulado direto para o último capítulo. Pois listo aqui os motivos de tamanha chatice:
Rin, então, decide criar xamãs entre estas pessoas e, a partir do poder combinado entre ela e eles, derrotar os hesperianos de uma vez por todas.
A trilogia começou bem - foi até Sugestão de Leitura por aqui - mas infelizmente não posso dizer o mesmo do fim. Que livro chato. Tive muita, muita dificuldade mesmo, de terminar a leitura dele, e preciso ser sincera com vocês e dizer que eu pulei capítulos - sim, pulei capítulos, e eles não fizeram absolutamente nenhuma falta para o meu entendimento. Se eu soubesse disso, teria pulado direto para o último capítulo. Pois listo aqui os motivos de tamanha chatice:
A ausência de camadas de Rin não sustenta a narrativa do ponto-de-vista dela. Tudo se torna repetitivo, redundante, previsível, sobretudo depois de termos dois livros inteiros sobre ela. O arco do personagem é mínimo e, quando existe, não desvela novos ângulos de Rin, só reforça tudo o que já sabemos sobre ela.
Seria muito melhor se Rin aceitasse de vez sua natureza cruel, em vez de questioná-la constantemente. Querida, você já fez isso nos últimos dois livros e continuou fazendo isso neste livro, por favor, siga em frente. Ninguém sente pena de você neste momento. Você escolheu esse caminho, saboreie sua loucura.
Eu preferia ter lido mais sobre a perspectiva de Kitay, ou até mesmo Nezha.
As intermináveis descrições de estratégias de guerra, de andanças por cidades desoladas e de cadáveres humanos acabaram com meu interesse, que já estava negativo. As motivações de Rin para a guerra eram pífias, assim como as motivações de todos ao seu redor, tudo parecia requentado de outras histórias deste gênero. E, se eu quisesse essa monotonia de temas, teria escolhido ler Bernard Cornwell. Fiquei entediadíssima.
Aí veio uma plot que pensei que salvaria o livro, que foi o reencontro dos xamãs mais poderosos de todos os tempos, mas que não deu em absolutamente nada. Foi ridículo. A sensação que eu tive foi de que Kuang não sabia o que fazer com eles na história e precisou dar um fim ao arco narrativo, mas foi um fim péssimo. Desperdício completo, que demonstra a imaturidade de Kuang como escritora de fantasia, e uma falta de habilidade técnica em encontrar caminhos genuinamente criativos para seu enredo.
Aí eu comecei a pular capítulos.
Ou seja, não recomendo a leitura da trilogia, e sigamos para a próxima!
Avaliação do Perplexidade e Silêncio: 2/5
Seria muito melhor se Rin aceitasse de vez sua natureza cruel, em vez de questioná-la constantemente. Querida, você já fez isso nos últimos dois livros e continuou fazendo isso neste livro, por favor, siga em frente. Ninguém sente pena de você neste momento. Você escolheu esse caminho, saboreie sua loucura.
Eu preferia ter lido mais sobre a perspectiva de Kitay, ou até mesmo Nezha.
As intermináveis descrições de estratégias de guerra, de andanças por cidades desoladas e de cadáveres humanos acabaram com meu interesse, que já estava negativo. As motivações de Rin para a guerra eram pífias, assim como as motivações de todos ao seu redor, tudo parecia requentado de outras histórias deste gênero. E, se eu quisesse essa monotonia de temas, teria escolhido ler Bernard Cornwell. Fiquei entediadíssima.
Aí veio uma plot que pensei que salvaria o livro, que foi o reencontro dos xamãs mais poderosos de todos os tempos, mas que não deu em absolutamente nada. Foi ridículo. A sensação que eu tive foi de que Kuang não sabia o que fazer com eles na história e precisou dar um fim ao arco narrativo, mas foi um fim péssimo. Desperdício completo, que demonstra a imaturidade de Kuang como escritora de fantasia, e uma falta de habilidade técnica em encontrar caminhos genuinamente criativos para seu enredo.
Aí eu comecei a pular capítulos.
Ou seja, não recomendo a leitura da trilogia, e sigamos para a próxima!
Avaliação do Perplexidade e Silêncio: 2/5
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