Aqui estou eu, mais uma vez falando sobre uma obra de V. E. Schwab. Agora, a resenha será sobre o segundo volume da trilogia "Vilões", chamado "Vingança".
Caso você queira saber sobre o primeiro volume, veja este post: Já Li #196 - Volume 1: Vilão, de V. E. SchwabO segundo volume desta trilogia começa do ponto onde o livro anterior parou, e os caminhos separados que Eli e Victor tomaram após o desenrolar da última narrativa. Porém, desta vez, temos novos personagens, sendo as principais Marcela Higgins, que renasce depois de que seu marido tenta matá-la em um incêndio, e June, que é uma metamorfa com o poder se transformar sua aparência em qualquer pessoa que ela já tenha tocado.
Eli está preso em uma instituição que enclausura EOs chamada One, devido às suas habilidades potencialmente destrutivas da sociedade, sendo vítima de sucessivas torturas de um médico que quer entender como o poder dele funciona. As ceas de tortura, inclusive, foram gráficas demais para o meu estômago.
Victor, depois de ter sido ressuscitado por Sidney, está doente, e busca alternativas para sua condição, enquanto Sidney e Mitch são obrigados a mudar de cidade em cidade enquanto Victor tenta encontrar algum EO que o cure.
E Marcela, agora a EO mais poderosa da cidade de Merit, ao lado de June, quer estabelecer seu domínio com a máfia local. A One não gosta de como ela chama a atenção para si e para os outros EOs, e tenta prendê-la.
Depois de refletir um pouco sobre a leitura, percebi que eu gostei da história, mas não gostei do desenvolvimento dos personagens. Vou tomar como exemplo Marcela. Ela aparece logo no início da narrativa e o seu arco estava indo muito bem até a metade do livro, pois Schwab realmente nos faz acreditar que ela é imbatível e que nenhum EO será capaz de derrotá-la. Isso cria a impressão de Marcela irá tornar-se o pilar principal do enredo, o que seria muito interessante, mas, no final das contas, Marcela não chega a lugar nenhum, e tem um final bastante murcho.
Senti que o mesmo aconteceu com alguns personagens coadjuvantes, como Jonathan e Dominic, e sobretudo com Sidney. Neste livro, o dilema principal de Sidney é sobre ressuscitar (ou não) sua irmã Serena, mas seu arco não se desenvolve de fato, e até cheguei a sentir que Sidney foi meio "inútil" neste volume.
Ainda sobre Sidney, é possível perceber a ideia inicial que levou Schwab a escrever "Fios do Poder". Creio que a semente nasceu ali.
Senti a mesma frustração com a relação entre Eli e Victor, já que eles passam o enredo todo separados. Eles só se reencontram nos últimos capítulos, e achei que este reencontro não foi tão inspirado como poderia ser. Talvez Schwab o tenha feito assim de propósito, para ficarmos ansiosos pelo terceiro volume, mas comigo não funcionou muito bem.
No entanto, gostei de June, e achei ela a personagem mais interessante da trilogia. Fiquei intrigada por conhecer quem ela realmente é, e por ela pretendo ler o terceiro volume. Quero saber o que acontece com ela.
Agora, um ponto que achei bastante negativo é o ir-e-vir da linha do tempo. No início de cada capítulo, Schwab coloca uma observação como, por exemplo, "cinco anos atrás", "três anos atrás", "semana passada", "dois meses atrás", conforme ela mostra os pontos-de-vista de cada personagem. Achei muito confuso e me deixava ligeiramente desanimada de seguir com a leitura.
Eli está preso em uma instituição que enclausura EOs chamada One, devido às suas habilidades potencialmente destrutivas da sociedade, sendo vítima de sucessivas torturas de um médico que quer entender como o poder dele funciona. As ceas de tortura, inclusive, foram gráficas demais para o meu estômago.
Victor, depois de ter sido ressuscitado por Sidney, está doente, e busca alternativas para sua condição, enquanto Sidney e Mitch são obrigados a mudar de cidade em cidade enquanto Victor tenta encontrar algum EO que o cure.
E Marcela, agora a EO mais poderosa da cidade de Merit, ao lado de June, quer estabelecer seu domínio com a máfia local. A One não gosta de como ela chama a atenção para si e para os outros EOs, e tenta prendê-la.
Depois de refletir um pouco sobre a leitura, percebi que eu gostei da história, mas não gostei do desenvolvimento dos personagens. Vou tomar como exemplo Marcela. Ela aparece logo no início da narrativa e o seu arco estava indo muito bem até a metade do livro, pois Schwab realmente nos faz acreditar que ela é imbatível e que nenhum EO será capaz de derrotá-la. Isso cria a impressão de Marcela irá tornar-se o pilar principal do enredo, o que seria muito interessante, mas, no final das contas, Marcela não chega a lugar nenhum, e tem um final bastante murcho.
Senti que o mesmo aconteceu com alguns personagens coadjuvantes, como Jonathan e Dominic, e sobretudo com Sidney. Neste livro, o dilema principal de Sidney é sobre ressuscitar (ou não) sua irmã Serena, mas seu arco não se desenvolve de fato, e até cheguei a sentir que Sidney foi meio "inútil" neste volume.
Ainda sobre Sidney, é possível perceber a ideia inicial que levou Schwab a escrever "Fios do Poder". Creio que a semente nasceu ali.
Senti a mesma frustração com a relação entre Eli e Victor, já que eles passam o enredo todo separados. Eles só se reencontram nos últimos capítulos, e achei que este reencontro não foi tão inspirado como poderia ser. Talvez Schwab o tenha feito assim de propósito, para ficarmos ansiosos pelo terceiro volume, mas comigo não funcionou muito bem.
No entanto, gostei de June, e achei ela a personagem mais interessante da trilogia. Fiquei intrigada por conhecer quem ela realmente é, e por ela pretendo ler o terceiro volume. Quero saber o que acontece com ela.
Agora, um ponto que achei bastante negativo é o ir-e-vir da linha do tempo. No início de cada capítulo, Schwab coloca uma observação como, por exemplo, "cinco anos atrás", "três anos atrás", "semana passada", "dois meses atrás", conforme ela mostra os pontos-de-vista de cada personagem. Achei muito confuso e me deixava ligeiramente desanimada de seguir com a leitura.
Mas, no geral, é um livro bom, que recomendo para quem já começou a trilogia.
Avaliação do Perplexidade e Silêncio: 3/5
Avaliação do Perplexidade e Silêncio: 3/5
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