Já Li #131 - Trono de Vidro, vol.5: Império das Tempestades (tomo 1), de Sarah J. Maas
O post de hoje é dedicado ao quinto volume da saga "Trono de Vidro" de Sarah J. Maas. Falarei um pouco sobre o primeiro tomo de "Império das Tempestades" e a jornada de Aelin Galathynius.
Para acessar as resenhas dos volumes anteriores desta saga, navegue pelos links abaixo:
Sugestão de Leitura| Trono de Vidro, Vol. 1: Trono de Vidro, de Sarah J. Maas
Já Li #120 - Trono de Vidro, Vol. 2: Coroa da Meia-Noite, de Sarah J. Maas
Já Li #121 - Trono de Vidro, Vol. 3: Herdeira do Fogo, de Sarah J. Maas
Já Li #127 - Trono de Vidro, Vol. 4: Rainha das Sombras, de Sarah J. Maas
Mais uma vez, vou partir do princípio que você já leu os volumes anteriores para seguir com a resenha.
Neste volume, Aelin está decidida a reaver seu trono e seu título de Rainha e, para isso, reúne uma côrte (Rowan, Lysandra, Aedion) e viaja por Erilea, com o objetivo de angariar mais aliados e combater a Escuridão de Erawan. Em paralelo, Dorian, agora Rei foragido, tenta buscar seu lugar no mundo e na guerra que está por vir. No meio do caminho, Aelin encontra os antigos companheiros féericos de Rowan, que ainda são leais à Rainha Maeve.
O primeiro comentário que tenho a fazer sobre essa saga é: está ficando cada vez mais difícil de manter minha atenção na leitura. A essa altura do campeonato, quero saber como as coisas terminam, mas muito mais por perseverança (ou seria teimosia?) do que por estar gostando da trama.
Neste volume, Aelin está decidida a reaver seu trono e seu título de Rainha e, para isso, reúne uma côrte (Rowan, Lysandra, Aedion) e viaja por Erilea, com o objetivo de angariar mais aliados e combater a Escuridão de Erawan. Em paralelo, Dorian, agora Rei foragido, tenta buscar seu lugar no mundo e na guerra que está por vir. No meio do caminho, Aelin encontra os antigos companheiros féericos de Rowan, que ainda são leais à Rainha Maeve.
O primeiro comentário que tenho a fazer sobre essa saga é: está ficando cada vez mais difícil de manter minha atenção na leitura. A essa altura do campeonato, quero saber como as coisas terminam, mas muito mais por perseverança (ou seria teimosia?) do que por estar gostando da trama.
O estilo e ritmo da escrita, que começaram a me incomodar no volume anterior, ficaram ainda "piores" neste livro. Sarah tenta imprimir uma grandiosidade e uma eloquência que, por algum motivo, soam falsas e forçadas, e acho que isso acontece porque ela não sabe dosar estes elementos ao longo do enredo. Todas as situações ganham o mesmo peso, das banais às realmente importantes, e não consigo mais sentir um clímax/ápice na história. E, além disso, Sarah parece esquecer das cenas de ação e, consequentemente, não há emoção em quase todo o livro. Alguma coisa realmente acontece só lá para o final dele, quando Lysandra se transforma num dragão do mar e, mesmo assim, a cena dura duas páginas no máximo. Fiquei super entediada!
Cada vez mais, gosto menos do relacionamento entre Aelin e Rowan... e convenhamos, desde a primeira linha envolvendo os dois, não comprei a idéia deles juntos. Eu queria muito sentir que eles são um power couple da literatura porque eu gosto deles individualmente, mas juntos não. E cada vez que acontece uma cena de tensão sexual entre eles eu quero morrer de desgosto, é tão cafona, desnecessário e destoante do restante da trama. E isso se conecta com outra coisa que me incomoda cada vez mais: por que todo relacionamento tem que virar sexual/romântico e todos os personagens são atraentes? Já estou vendo o mesmo ranço começar em mim entre Aedion/Lysandra e Lorcan/Elide.
Cadê Chaol e Nesryn? Sério, cadê? Eles são os únicos personagens que mantém minha atenção na trama e eles desapareceram completamente neste livro, não há sequer uma menção vaga do paradeiro deles. Em vez de ficar lendo sobre o "dá-não-dou" da Aelin com o Rowan, prefiro mil vezes ler sobre Chaol.
E Dorian nem parecia ele mesmo, não fez nada importante e foi reduzido a um coadjuvante. Fico indignada com isso.
No entanto, acho que, de tudo, o mais chato foi a sensação de que esse livro não agregou nada à história nem ao arco evolutivo dos personagens (talvez com exceção de Lysandra mas, como já mencionei aqui, a cena dela durou tão pouco que mal fez cócegas). Conforme eu lia, fui cada vez mais tendo a sensação de que este volume foi inútil. Sarah poderia ter explorado a aventura da viagem de Aelin, como se fosse um enredo de roadtrip, mas isso não acontece. Poderia ter sido um enredo político, com Aelin reunindo aliados, tramando estratégicas políticas e de guerra, pensando em táticas, mas também não é isso. Em última hipótese, poderia até ser um livro focado no romance dela com Rowan, mas, de novo, também não. Sinceramente, eu não sei qual foi o objetivo de Maas com esse livro.
Ele não agregou nada. Se você chegou até aqui na saga, te pergunto: você pretende continuar lendo Trono de Vidro? De onde você extrai interesse para seguir na leitura?
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