Vanguardista em seu foco no clima e meio ambiente, ambicioso em seu enquadramento filosófico, "Duna" de Frank Herbert ganhou os prêmios Hugo e Nebula e continua a fascinar até hoje. Mas o que acontece depois que você já leu todos os livros de Crônicas de Duna? Você tenta encontrar temas semelhantes é claro. Separei algumas sugestões de leitura que podem agradar os fãs de Frank Herbert.
Caso você queira ver a resenha, clique aqui: Sugestão de Leitura | Crônicas de Duna, Vol.1: Duna, de Frank Herbert
Trilogia Radch Imperial, Vol.1: Justiça Ancilar, de Ann Leckie
Assim como "Duna", esta trilogia é uma space opera, com guerras espaciais, batalhas interplanetárias sobre o domínio e colonização do universo, dramas políticos e sociedades futuristas. A protagonista da trilogia é Breq, uma Inteligência Artificial que se desconectou da nave a qual pertencia e resolveu se vingar de sua governante. Toda a história se passa em um futuro muito distante, onde as Inteligências Artificiais (chamadas de ancilares) são usadas como soldados, ao lado de humanos. Breq busca vingança e aliados e, assim como acontece nos livros de Frank Herbert, há idas e vindas entre presente e passado na narrativa.
Para ler a resenha completa deste livro, veja este post: Já Li #75 - Trilogia Radch Imperial, Vol.1: Justiça Ancilar, de Ann Leckie
Os Despossuídos, de Ursula K. Le Guin
Séculos atrás, o planeta Urras enviou um bando de revolucionários para sua lua, Anarres, com a promessa de independência. Com o tempo, a sociedade em Anarres evoluiu de maneiras surpreendentes à medida que as duas sociedades se distanciaram. O mergulho profundo de Le Guin nesses mundos lembra os Fremen em Arrakis.
Outro ponto em comum com "Duna" é que, apesar de ser um livro de ficção-científica, a narrativa é predominantemente focada na política (e não na tecnologia futurista, como acontece em outras obras). O protagonista Shevek brinca com as noções de capitalismo, socialismo e anarquia e, em algum momentos, lembra Paul Atreides.
Os Despossuídos, de Ursula K. Le Guin
Séculos atrás, o planeta Urras enviou um bando de revolucionários para sua lua, Anarres, com a promessa de independência. Com o tempo, a sociedade em Anarres evoluiu de maneiras surpreendentes à medida que as duas sociedades se distanciaram. O mergulho profundo de Le Guin nesses mundos lembra os Fremen em Arrakis.
Outro ponto em comum com "Duna" é que, apesar de ser um livro de ficção-científica, a narrativa é predominantemente focada na política (e não na tecnologia futurista, como acontece em outras obras). O protagonista Shevek brinca com as noções de capitalismo, socialismo e anarquia e, em algum momentos, lembra Paul Atreides.
Para saber mais sobre este livro de Ursula, clique aqui: Já Li #51 - Os Despossuídos, de Ursula K. Le Guin
Seveneves, de Neal Stephenson
Neal por si só poderia ser um personagem de "Duna". Além de escritor, ele trabalha como desenvolvedor em uma empresa que constrói naves espaciais (quero trocar de lugar com ele, aliás). Não é de se estranhar que "Seveneves" seja categorizado como hard sci-fi, tamanha a acuracidade e riqueza de detalhes sobre a tecnologia envolvida na trama.
Seveneves, de Neal Stephenson
Neal por si só poderia ser um personagem de "Duna". Além de escritor, ele trabalha como desenvolvedor em uma empresa que constrói naves espaciais (quero trocar de lugar com ele, aliás). Não é de se estranhar que "Seveneves" seja categorizado como hard sci-fi, tamanha a acuracidade e riqueza de detalhes sobre a tecnologia envolvida na trama.
A premissa do livro é que um Agente desconhecido do Universo fragmentou a Lua em sete pedaços, evento este que foi assistido por toda a Humanidade. Logo ficou claro que este acidente traria diversas consequências para a Terra, culminando em uma chuva de meteoros que trouxe explosões em cadeia, incendiando toda a raça humana. Os seres humanos sabem exatamente quantos dias terão de vida e, enquanto tentam viver suas vidas da melhor forma possível, os governos se unem para criar uma colônia espacial que tem a missão de preservar a raça humana depois que a Terra explodir.
Embora não tenha o foco filosófico e político da obra de Frank Herbert, este livro traz o mesmo tema de colonização espacial e guerras. Para ler tudo sobre ele, clique aqui: Já Li #92 - Seveneves, de Neal Stephenson
Leviatã Desperta, de James S. A. Corey
Este livro é uma space opera com uma política intrincada e um elemento misterioso pelo qual um sistema solar luta - um cenário ideal para os fãs de "Duna". A história se passa em um futuro onde a Terra e a República Congressional de Marte competem pelo domínio, e é contada com arcos de vários personagens que são complexos e emocionalmente fundamentados. Esta série é uma companhia perfeita para a história do Império Galáctico Padishah.
Leviatã Desperta, de James S. A. Corey
Este livro é uma space opera com uma política intrincada e um elemento misterioso pelo qual um sistema solar luta - um cenário ideal para os fãs de "Duna". A história se passa em um futuro onde a Terra e a República Congressional de Marte competem pelo domínio, e é contada com arcos de vários personagens que são complexos e emocionalmente fundamentados. Esta série é uma companhia perfeita para a história do Império Galáctico Padishah.
Quando uma nave mineradora de gelo do Cinturão recebe o pedido de socorro de outra nave, a Scopuli, os seus tripulantes nem imaginam que irão se deparar com um segredo que pode custar as suas vidas. A partir desse momento, o chefe de operações Jimmy Holden tem que fazer o que possível para manter a sua tripulação viva no meio de uma guerra.
Enquanto isso, no Cinturão, o Detetive Miller é incumbido de encontrar uma garota desaparecida. As pistas que ele encontra colocam a garota como uma das tripulantes da Scopuli, e ela pode ser a chave para desvendar esse terrível mistério que pode causar uma guerra em escala jamais vista.
Eu ainda não li este livro, mas recomendo a resenha escrita pela Lady Sybilla no Momentum Saga: Resenha Leviatã Desperta, de James S. A. Corey
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