O que ler se você gosta de... Livre, de Cheryl Strayed


Normalmente, não gosto muito de histórias biográficas, mas o livro de Cheryl Strayed, "Livre", foi excelente e me deixou interessada do começo ao fim, assim como o filme adaptado da obra. Por isso, separei mais algumas indicações de leitura para quem também gostou do livro de Cheryl.
Nem todas as recomendações deste post são biografias. Algumas delas são romances que tem conexão ou similaridade com os temas apresentados por Cheryl em seu enredo.

Leia também a análise do livro versus o filme:

Uma Caminhada na Floresta, de Bill Bryson
A Trilha dos Apalaches se estende da Geórgia ao Maine, nos Estados Unidos, e abrange alguns dos terrenos mais impressionantes - montanhas majestosas, florestas silenciosas, lagos faiscantes. Se você for fazer uma caminhada, provavelmente é o lugar certo. E Bill Bryson é certamente o guia mais divertido que você encontrará. Ele nos apresenta a história e a ecologia da trilha e algumas das outras pessoas que conhece ao longo do caminho, além de alguns ursos. Bill fez a trilha acompanhado de Stephen Katz, um ex-alcoólatra imensamente gordo, viciado em toda espécie de doce, hambúrguer e refrigerante. Com um texto irreverente, Bryson conta casos inacreditáveis de destruição ecológica, descreve os estragos causados pelo turismo e distribui críticas impiedosamente (a si mesmo e a seu companheiro, inclusive). Um livro para quem admira a natureza selvagem, mas ao mesmo tempo adora os prazeres da civilização.

Na Natureza Selvagem, de Jon Krakauer
O livro fala da estória real de Christopher McCandless, que adotou o codinome de Alexander Supertramp. Christopher nasceu em berço de ouro e adquiriu um desprezo crescente pela elite. Assim que terminou a graduação, Christopher sacou os 24 mil dólares que tinha na conta bancária e sumiu pelo mundo, sem avisar a família, para viver uma aventura selvagem e solitária, assim como seus escritores favoritos fizeram. (Nota: também quero.)
Esta aventura durou dois anos, de 1990 a 1992, e Jon Krakauer resolveu escrever um livro não-ficcional sobre ela, entitulado "Na Natureza Selvagem", a partir de um diário que Christopher manteve ao longo de sua aventura. Jon especializou-se em escrever relatos de pessoas que buscam aventuras extremas, com um tom jornalístico misturado ao literário, o que rende uma leitura muito interessante.
Para ler a resenha completa, clique aqui: O livro ou o filme? | Na Natureza Selvagem, de Jon Krakauer

Na Companhia das Estrelas, de Peter Heller
De alguma forma, Hig sobreviveu à pandemia de gripe que matou todo mundo que ele conhece. Agora sua esposa se foi, seus amigos estão mortos e ele mora no hangar de um pequeno aeroporto abandonado com seu cachorro, Jasper, e um misantropo (ou seja, uma pessoa que não gosta de pessoas) chamado Bangley. Mas quando uma transmissão aleatória passa pelo rádio do seu Cessna de 1956, a voz acende uma esperança profunda dentro dele de que existe uma vida melhor fora do seu perímetro rigidamente controlado. Arriscando tudo, ele voa além do seu ponto de não retorno e segue sua trilha estática, apenas para encontrar algo que é melhor e pior do que qualquer coisa que ele poderia esperar. Aqui, assim como Cheryl, o protagonista resolve explorar o mundo e descobrir qual é a verdadeira fórmula da felicidade - se é que ela existe.

O Verão Sem Homens, de Siri Hustvedt
Mia Fredrickson foi forçada a reexaminar sua própria vida. Um dia, do nada, depois de trinta anos de casamento, o marido de Mia, um renomado neurocientista, pede uma "pausa". Esse pedido abrupto a manda para uma enfermaria de psiquiatria. Em junho, após a liberação de Mia do hospital, ela volta à cidade das pradarias de sua infância, onde sua mãe mora na casa de idosos. Sozinha em uma casa alugada, ela se enfurece, fuma e lamenta seu triste destino. Lentamente, no entanto, ela é atraída para a vida das pessoas ao seu redor - sua mãe e seus amigos íntimos, os Cinco Cisnes - e sua jovem vizinha com dois filhos pequenos e um marido raivoso, além das adolescentes em sua oficina de poesia. cuja trama e crueldade mesquinha carregam uma ameaça própria. Mia, tremendamente parecida com Cheryl, gera uma leitura também muito provocativa.

Você tem alguma outra leitura para adicionar nesta lista? Deixe aí nos comentários que vou adorar saber! (:

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