12 Livros com Protagonistas Femininas que Salvam o Dia, parte 2


Continuando com o post especial de protagonistas femininas incríveis, aqui trago mais seis sugestões de livros que você não pode deixar de ler, cujas mulheres irão te inspirar, sem dúvida.

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Americanah, de Chimamanda N. Adichie
A obra conta a estória de Ifemelu, uma nigeriana também igbo que decide mudar-se para os Estados Unidos, não só por causa da perspectiva de obter um estudo melhor e, consequentemente, um bom emprego, como também na tentativa de encontrar um lugar ao qual se sinta pertencente. O livro começa anunciando que Ifemelu, depois de treze morando nos Estados Unidos, decide retornar à Nigéria, a despeito de todo o ceticismo de amigos e familiares próximos, que acreditam ser uma decisão errada. Ela entra em um salão de beleza especializado em cabelos crespos para fazer uma trança e se depara com mulheres desagradáveis e um ambiente sufocante.
O enredo vai-e-volta no tempo, ora descrevendo o passado de Ifemelu, ora mostrando seu presente. A narrativa começa desde sua infância em Lagos, onde conheceu Obinze, seu primeiro namorado. Ifemelu é muito observadora e, desde cedo, aprendeu a compreender a essência das pessoas ao seu redor, através de seus comportamentos e de suas opiniões.
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Do que é Feita Uma Garota, de Caitlin Moran
É 1990. Johanna Morrigan, 14 anos, se envergonha tanto na TV local que decide que não há mais sentido em ser Johanna e se reinventa como Dolly Wilde - a heroína gótica que fala rápido e bebe muito. Ela salvará sua família boêmia, atingida pela pobreza, tornando-se uma escritora. Aos 16 anos, ela está fumando, ficando bêbada e trabalhando para um jornal de música. Ela está escrevendo cartas pornográficas para estrelas do rock, fazendo todos os tipos de sexo com todos os tipos de homens e eviscerando bandas em críticas de 600 palavras ou menos. Mas o que acontece quando Johanna percebe que construiu Dolly com uma falha fatal? Uma caixa cheia de discos, uma parede cheia de pôsteres e uma cabeça cheia de livros de bolso é suficiente para construir uma garota, afinal?
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O País das Mulheres, de Gioconda Belli
A premissa da obra é a seguinte: O PEE (Partido de Esquerda Erótica, cujo símbolo são os pés com as unhas pintadas de vermelho da capa) ganhou a eleição para a presidência do país fictício de Fáguas, através da incrível Viviana. Ela e as colegas do PEE acreditam que medidas drásticas são necessárias para derrubar o patriarcalismo, já enraizado demais na sociedade e no subconsciente das pessoas. Assim, ela acumula alguns inimigos e, enquanto proferia um discurso, foi baleada na cabeça e fica em coma no hospital. Durante os meses em que ela está em coma, as demais mulheres do PEE precisam continuar governando com pulso firme e, além disso, provar ao mundo todo que suas idéias são válidas e produtivas. Em paralelo, elas tentam desvendar quem cometeu o atentado contra Viviana.
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Eu Sou Malala, de Malala Yousafzai
Quando o Talibã assumiu o controle do vale do Swat, no Paquistão, uma garota falou. Malala Yousafzai se recusou a ser silenciada e lutou por seu direito à educação. Na terça-feira, 9 de outubro de 2012, aos quinze anos, ela quase pagou o preço final. Ela levou um tiro na cabeça enquanto andava de ônibus da escola, e poucos esperavam que ela sobrevivesse. Em vez disso, a milagrosa recuperação de Malala a levou a uma jornada extraordinária de um vale remoto no norte do Paquistão para os corredores das Nações Unidas em Nova York. Aos dezesseis anos, ela se tornou um símbolo global de protesto pacífico e a mais jovem ganhadora do Prêmio Nobel da Paz.
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A História Secreta da Mulher Maravilha, de Jill Lepore
Marston, embora atualmente seja conhecido por ter criado uma das personagens mais icônicas do universo pop, começou sua carreira inventando o polígrafo, o famoso detector de mentiras. PhD em Psicologia, Marston também era popular por causa de seus experimentos sociais como, por exemplo, medir a pressão sanguínea de loiras e morenas enquanto estas assistiam a um filme romântico, para determinar qual dos dois tipos de mulher era mais "excitável". Sua carreira profissional, como mostra Jill Lepore, teve muitos altos e baixos e era bastante instável, como a própria personalidade de Marston. Ele era motivo de chacota no meio acadêmico, que não lhe dava credibilidade. Assim, rapidamente criei uma antipatia por Marston e, para mim, a verdadeira criadora da Mulher Maravilha foi Olive Byrne, mas chegarei nela logo mais.
Marston era casado com duas mulheres - Elizabeth Holloway e Olive Byrne - mas, como a poligamia é algo proibido por lei, no papel ele era casado somente com Elizabeth. Logo no início da leitura, é fácil perceber como as duas mulheres eram muito à frente de seu tempo e tiveram suas doses de polêmica e revolução.
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Oreo, de Fran Ross
Uma das poucas obras de sátira escritas por mulheres afro-americanas, Oreo é um romance incrivelmente engraçado sobre as relações entre afro-americanos e judeus. Continua sendo tão relevante e ultrajante como quando foi publicado pela primeira vez em 1974. Nascida de pai judeu e mãe negra, Oreo cresce na Filadélfia com os avós, enquanto a mãe viaja com um grupo teatral. Logo após a puberdade, Oreo segue para Nova York para procurar seu pai, mas na cidade grande ela descobre que existem dezenas de Sam Schwartzes. A missão de Oreo se transforma em uma missão perversamente bem-humorada, que lembra o antigo mito grego de Teseu. Essa é uma narrativa ambiciosa e lúdica que desafia não apenas as noções aceitas de raça, etnia e identidade, mas também as da própria forma romancista.

Sentiu falta de alguma protagonista maravilhosa nesta seleção de doze livros? Deixe aí nos comentários que vou adorar saber!

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