Selecionei cinco livros que vão deixar seu cérebro fervendo. São cinco histórias cujas reviravoltas no enredo foram completamente inesperadas.
"Garota Exemplar", de Gillian Flynn
Numa manhã de verão no Missouri, é o quinto aniversário de casamento de Nick e Amy Dunne. Em meio aos preparativos para este evento, Amy desaparece. Quando a polícia começa a investigar o desaparecimento, encontram diários de Amy onde ela conta sobre abusos e ameaças sofridos pelo marido e, assim, Nick se torna o principal suspeito. Através do diário, o leitor também percebe que Amy era uma mulher absurdamente perfeccionista, o que parece ter levado Nick a comportamentos extremos e esquisitos, o que corrobora ainda mais com a suspeita. Aqui no blog, escrevi uma resenha sobre "Objetos Cortantes" e, por causa dele, recomendo muitíssimo a autora. Para ler o post completo, clique aqui.
"Ilha do Medo", de Dennis Lehane
"Ilha do Medo", de Dennis Lehane
Em 1954, Edward "Teddy" Daniels é enviado para Shutter Island junto com o companheiro Chuck Aule. Ambos são detetives e devem investigar o desaparecimento de uma paciente, Rachel Solando, no hospital psiquiátrico Ashecliffe. No quarto de Rachel, eles encontram um código, desvendado por Teddy, que menciona um 67º paciente do hospital, que também está desaparecido. Assim, Teddy e Chuck acreditam que os diretores do hospital estão escondendo um segredo mais violento e resolvem ficar na ilha para investigá-los.
Durante toda a leitura, Dennis Lehane conduz o leitor para uma atmosfera de suspense em relação aos crimes cometidos pelo hospital e nada, absolutamente nada, prepara o leitor para o que realmente está acontecendo.
Para saber mais sobre a história, recomendo este post: O livro ou o filme? | A Ilha do Medo, de Dennis Lehane
"Eleanor Oliphant Está Muito Bem", de Gail Honeyman
Eu adoro esse livro e faço questão que ele apareça em diversas listas aqui no Perplexidade e Silêncio.
Aos 29 anos, Eleanor percebe que trabalha há dez anos como administradora em uma empresa de Design Gráfico. Seus colegas de trabalho não poupam piadas maldosas, mas ela parece não se importar. O que realmente importa a Eleanor é que ela mantenha sua rotina em dia: comer pizzas da Tezco às sextas-feiras, tomar vodka no final de semana, dormir o máximo possível e recomeçar o ciclo. Porém, ao participar de um evento beneficiente da empresa, ela vê o show de uma banda e se apaixona perdida e platonicamente pelo vocalista John.
Gail Honeyman foi muito esperta neste livro pois, como a história é contada pela própria Eleanor, ela esconde (e mente) fatos importantes ao longo de toda a narrativa, mas o leitor só descobre isso na parte final do enredo, causando um efeito incrível na experiência de leitura.
Para ler a resenha completa sobre este livro, clique aqui.
"Por Trás dos Seus Olhos", de Sarah Pinborough
Este livro tem três narrativas em paralelo. Uma das personagens narradoras é Louise, outra narradora é Adele e, por fim, temos flashbacks do passado de Adele narrados em terceira pessoa.
Louise, recém-divorciada, cria sozinha um garoto. Esvaziada por uma rotina doméstica repetitiva e cansativa, uma noite ela conhece um homem no bar, David, com quem troca alguns beijos, mas se decepciona ao descobrir que ele é casado. Alguns dias depois, porém, ela descobre que aquele homem é seu novo chefe, virando o médico responsável na clínica psiquiátrica onde ela trabalha como secretária. Louise fica ainda mais deprimida quando seu filho parte para uma viagem de férias com o pai e a nova esposa, que está grávida do primeiro filho do casal. Assim, Louise se enxarca de vinho todas as noites, querendo fugir de sua realidade. Adele é a esposa de David, e narra os eventos sob seu ponto-de-vista, mostrando sua desconfiança em relação à traição do marido.
Eu costumo dizer que este livro tem um plot twist dentro do outro pois, quando o leitor acha que já se deparou com a maior reviravolta do enredo, surge outra, ainda mais perturbadora e enlouquecedora do que a primeira. Para ler a resenha completa, clique aqui.
"A Sombra do Vento", de Carlos Ruiz Zafón
O livro mistura suspense e crime a là Agatha Christie. Narração e vocabulário a là Alexandre Dumas e seu O Conde de Montecristo. Relacionamentos e romances com um quê de sarcasmo e amargura. E descrições que mais parecem cenas de um filme (dos bons). Não tem como não se prender à estória, suas diversas reviravoltas e narrativas de tempos paralelos.
Muitas vezes, passado e presente se confundem, mas apenas por poucos parágrafos, pois logo Zafón desfaz os nós que atou com maestria que poucos conseguem.
Logo no início do blog, eu separava as citações que mais gostava das minhas leituras em andamento e, neste post, vocês podem conferir algumas deste livro.
Tem algum livro com plot twist arrasadora para compartilhar? Deixe aí nos comentários que vou adorar saber!
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