Brandon Sanderson é um dos meus autores de fantasia preferidos e, por isso, comecei a ler a trilogia Executores. Com um conteúdo diferente de suas demais obras, esta série fala de super vilões em um Estados Unidos pós-apocalíptico. O segundo volume da trilogia, "Tormenta de Fogo", é o tema deste post.
Se você quiser saber sobre o primeiro volume, "Coração de Aço", clique aqui.
A premissa dos livros é que, depois do aparecimento de um planeta flamejante no céu - evento este chamado de Calamidade - alguns humanos ganharam superpoderes. Porém, estes superpoderes corrompem seus portadores, transformando-os em vilões do mais alto nível e, devido aos seus superpoderes, estes vilões dominam toda a população e transformam-se no governo vigente. Eles são chamados de Épicos e são combatidos pelos Executores, uma organização secreta que visa deter e matar os Épicos antes que eles cometam mais mortes e destruição.
O protagonista continua sendo David Charleston, agora um membro oficial dos Executores e famoso por ter matado o Épico Coração de Aço. David se sente vazio e um pouco deprimido porque, agora que se vingou de Coração de Aço e que sua namorada Megan sumiu, ele está sem objetivos.
Prof (Jon Phaedrus) leva David para a cidade de Babilar que, doze anos atrás, antes do incidente com Calamidade, era Manhattan. A Épica que governa Babilar, Regalia, extrai seus poderes da água e, assim, inundou toda a cidade e, lá, abriga um Épico violento e perigoso, chamado Obliteração. Prof conhece Regalia de sua vida passada, antes que ela se tornasse Épica, e mantem esta estória para si, como um mistério que não deve ser revelado. David, obviamente, não se conforma que Prof esconda o segredo e insiste para que seja contado.
Em Babilar, David fica sabendo que existem outras unidades Executoras espalhadas pelo país, todas elas lideradas por Prof e com comandantes designados a cada missão. Assim, David conhece Mizzy, Exel e Val, que irão fazer parte da missão contra Obliteração e Regalia. Eles estabelecem uma base em um submarino, fora do alcance dos poderes de Regalia.
A equipe Executora começa a arquitetar um plano para derrubar Obliteração e Regalia, mas David, assim como no volume anterior, tem dificuldades de aceitar ordens e não concorda com os objetivos da missão. David começa a refletir que as fraquezas dos Épicos estão relacionadas às suas experiências e traumas da infância e, a partir disso, deseja usar a missão como forma de provar sua teoria. Além disso, devido ao seu amor por Megan - a Épica que dá nome ao livro, Tormenta de Fogo - David acredita que os Épicos podem ser bons e heróis se quiserem. O conflito central do livro é entre David e Prof, que renega veementemente as teorias de David e as contesta o tempo todo, estremecendo o relacionamento entre ambos.
Prof também começa a sentir sua bondade vacilar quando precisa usar os seus poderes com frequência. É sabido que os Épicos tornam-se maus caso utilizem demais os poderes que adquiriram por Calamidade, e Prof parecia ir contra esta tendência, até que começa a ficar taciturno, irritadiço e um pouco agressivo.
Megan continua uma figura misteriosa. Assim como no primeiro volume, quando ela foi espiã do Épico Coração de Aço, neste segundo volume é espiã de Regalia. Ainda assim, David a procura e se aproxima dela, negando que ela seja má e que ela esteja traindo a ele e aos Executores. Esta situação deixa Prof ainda mais exasperado e, por fim, ele decide que irá matar Megan e tranca David no submarino.
Este volume é um dos raros casos onde o segundo volume é melhor que o primeiro. Como disse na resenha de "Coração de Aço", a premissa da estória parece uma repetição de estórias da Marvel e achei que faltou a mesma originalidade que Sanderson colocou em "Elantris" e na "Saga Mistborn". Neste segundo volume, porém, parece que Sanderson resgatou o seu estilo de escrita que tanto me cativou, e trouxe uma narrativa com mais ação. Além disso, Sanderson deixou pistas sobre Calamidade ao longo do enredo, e tais pistas serão reunidas e fechadas no último volume da trilogia.
Também gostei do arco de Prof, que começa a trilogia como o herói e, aparentemente, a terminará como um Épico a ser destruído ou resgatado por David. Espero que Sanderson fuja do lugar-comum de que o Bem sempre vence, pois tenho a sensação de que a estória se desenrola para este fim. De qualquer forma, Prof ganhou destaque neste volume, o que enriqueceu a narrativa. David também tem seu arco, uma vez que passa de menino de rua a Épico que renega seus poderes. Ele também se torna mais obstinado e irritante - o que, no caso dele, o torna mais carismático.
Com isso, este segundo volume resgatou meu interesse na trilogia e minha admiração por Sanderson.
Outra série que achei o segundo volume melhor que o primeiro é a "Mapmakers", com "O Amuleto de Ouro".
Prof (Jon Phaedrus) leva David para a cidade de Babilar que, doze anos atrás, antes do incidente com Calamidade, era Manhattan. A Épica que governa Babilar, Regalia, extrai seus poderes da água e, assim, inundou toda a cidade e, lá, abriga um Épico violento e perigoso, chamado Obliteração. Prof conhece Regalia de sua vida passada, antes que ela se tornasse Épica, e mantem esta estória para si, como um mistério que não deve ser revelado. David, obviamente, não se conforma que Prof esconda o segredo e insiste para que seja contado.
Em Babilar, David fica sabendo que existem outras unidades Executoras espalhadas pelo país, todas elas lideradas por Prof e com comandantes designados a cada missão. Assim, David conhece Mizzy, Exel e Val, que irão fazer parte da missão contra Obliteração e Regalia. Eles estabelecem uma base em um submarino, fora do alcance dos poderes de Regalia.
A equipe Executora começa a arquitetar um plano para derrubar Obliteração e Regalia, mas David, assim como no volume anterior, tem dificuldades de aceitar ordens e não concorda com os objetivos da missão. David começa a refletir que as fraquezas dos Épicos estão relacionadas às suas experiências e traumas da infância e, a partir disso, deseja usar a missão como forma de provar sua teoria. Além disso, devido ao seu amor por Megan - a Épica que dá nome ao livro, Tormenta de Fogo - David acredita que os Épicos podem ser bons e heróis se quiserem. O conflito central do livro é entre David e Prof, que renega veementemente as teorias de David e as contesta o tempo todo, estremecendo o relacionamento entre ambos.
Prof também começa a sentir sua bondade vacilar quando precisa usar os seus poderes com frequência. É sabido que os Épicos tornam-se maus caso utilizem demais os poderes que adquiriram por Calamidade, e Prof parecia ir contra esta tendência, até que começa a ficar taciturno, irritadiço e um pouco agressivo.
Megan continua uma figura misteriosa. Assim como no primeiro volume, quando ela foi espiã do Épico Coração de Aço, neste segundo volume é espiã de Regalia. Ainda assim, David a procura e se aproxima dela, negando que ela seja má e que ela esteja traindo a ele e aos Executores. Esta situação deixa Prof ainda mais exasperado e, por fim, ele decide que irá matar Megan e tranca David no submarino.
Este volume é um dos raros casos onde o segundo volume é melhor que o primeiro. Como disse na resenha de "Coração de Aço", a premissa da estória parece uma repetição de estórias da Marvel e achei que faltou a mesma originalidade que Sanderson colocou em "Elantris" e na "Saga Mistborn". Neste segundo volume, porém, parece que Sanderson resgatou o seu estilo de escrita que tanto me cativou, e trouxe uma narrativa com mais ação. Além disso, Sanderson deixou pistas sobre Calamidade ao longo do enredo, e tais pistas serão reunidas e fechadas no último volume da trilogia.
Também gostei do arco de Prof, que começa a trilogia como o herói e, aparentemente, a terminará como um Épico a ser destruído ou resgatado por David. Espero que Sanderson fuja do lugar-comum de que o Bem sempre vence, pois tenho a sensação de que a estória se desenrola para este fim. De qualquer forma, Prof ganhou destaque neste volume, o que enriqueceu a narrativa. David também tem seu arco, uma vez que passa de menino de rua a Épico que renega seus poderes. Ele também se torna mais obstinado e irritante - o que, no caso dele, o torna mais carismático.
Com isso, este segundo volume resgatou meu interesse na trilogia e minha admiração por Sanderson.
Outra série que achei o segundo volume melhor que o primeiro é a "Mapmakers", com "O Amuleto de Ouro".
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