Este post também faz parte do Rory Gilmore Book Challenge.
Me interessei por F. Scott Fitzgerald por causa da coletânea Contos da Era do Jazz e, um dos seus contos é o "O Curioso Caso de Benjamin Button". Depois disso, cheguei em sua obra "O Grande Gatsby", que teve uma adaptação para o cinema de 2013, com Leonardo diCaprio no papel principal.
Me interessei por F. Scott Fitzgerald por causa da coletânea Contos da Era do Jazz e, um dos seus contos é o "O Curioso Caso de Benjamin Button". Depois disso, cheguei em sua obra "O Grande Gatsby", que teve uma adaptação para o cinema de 2013, com Leonardo diCaprio no papel principal.
O livro, publicado em 1925, é narrado por Nick Carraway. A trabalho, Nick se muda para Long Island, onde acaba tornando-se vizinho de Jay Gatsby. Este é um bilionário conhecido pelas enormes festas que dá em sua mansão e, também, por não permitir que sua identidade seja revelada, assim como não deixa que nenhum de seus convidados o conheçam pessoalmente. Por causa deste excesso de zelo com sua privacidade, as pessoas começam a criar os mais diversos boatos sobre seu passado e sua história.
Surpreendentemente - para Nick e para o leitor - Gatsby se aproxima de Nick e ambos começam a travar uma relação de amizade. Nick, com seu temperamento gentil e ingênuo, logo se deixa envolver pela aura poderosa de Gatsby. Depois de um tempo, Nick percebe que Gatsby só promove aquelas grandes festas para chamar a atenção de Daisy Buchanam.
Daisy e Gatsby tiveram um relacionamento mal-resolvido quando mais jovens e, depois, Daisy casou-se com Tom e mudou-se para uma mansão. Gatsby, então, comprou a mansão em frente à dela, do outro lado da ilha, para acompanhar sua vida. Nick ajuda Gatsby a ter um encontro às escondidas com Daisy, mas Tom descobre e fica possuído de ciúmes. Paralelamente, descobre-se que Tom tem uma amante e ela morre em um acidente de carro causado pela própria Daisy.
No filme, dirigido por Baz Luhrmann (o mesmo de "Molin Rouge" e "Austrália"), Toby Maguire interpreta Nick exatamente como ele é no livro. Leonardo diCaprio também faz um excelente Gatsby, começando poderoso e misterioso e terminando frágil e vulnerável. Além da fotografia maravilhosa e extretamente luxuosa do filme (característica de Luhrmann), ambos garantem que o filme torne-se bom.
A intenção de Fitzgerald, ao escrever este livro, foi de fazer uma crítica ao estilo de vida americano. Na época da publicação da obra, os EUA prosperava e as bebidas alcóolicas tinham sido proibidas, o que gerava uma série de crimes e contrabandos entre os milionários da sociedade, que queriam continuar com sua vida de luxo e riqueza. Fitzgerald quis mostrar a falta de moralidade e o cinismo da sociedade.
Porém, no filme, este tom crítico/social do livro perdeu-se quase por completo. O foco do longa-metragem está na relação amorosa entre Gatsby e Daisy e na vida de o$tentação de ambos. Nas mãos de Luhrmann, a estória tornou-se um romance, com os encontros e desencontros do amor entre os dois ( o que também lembra "Molin Rouge" e "Austrália").
O livro ou o filme? Ainda assim, prefiro o filme. Achei a narrativa de Fitzgerald muito confusa ao longo do enredo e, por diversas vezes, me perdi no que estava acontecendo. Fitzgerald saía do foco da estória principal várias vezes, descrevendo pessoas, situações e lugares que não eram essenciais para a trama, desviando a atenção do leitor do que realmente importava. No filme, os conflitos foram "enxugados", ressaltando o ponto principal de cada um deles, e as personalidades de cada personagem ficaram mais vívidas e dinâmicas. Com isso, ao assistir o filme, as motivações de Tom, Daisy e Gatsby ficam claras, enquanto que, no livro, as coisas são mais confusas e obscuras. E, para completar a minha preferência, as cenas do final da estória e do passado de Gatsby ganharam o tom dramático que não houve no livro.
Se você leu o livro e/ou assistiu o filme, deixe sua opinião aí nos comentários. Vou adorar saber!
6 Comments
Oi, Ruth! Assisti ao filme e gostei tanto que quis ler o livro. Mas concordo com vc sobre a narração de Fitzgerald. Tb me deixou confusa em mtos momentos e por isso não curti mto o livro. Acabei me arrastando pra terminar o livro e levei quase um mês pra isso (e o livro tem só 200 páginas, se não me engano). Gosto mto da história, da intenção crítica do autor e de alguns personagens, mas a narrativa não me agradou. Bom saber q não fui a única! Bjo.
ResponderExcluirDani Tiemi (Leituras & Comidinhas).
Pois é, para mim foi do mesmo jeito!
ExcluirEu me surpreendi ao ler o livro, porque achei ele leve e fácil de ler - o que acho diferente comparado a muitos outros clássicos. Acabei gostando bastante dele. Mas só vi o filme anos depois, quando já não estava mais com o livro tão fresco na memória, portanto não sei compara-los. No entanto lembro de ter o mesmo sentimento com ambos.
ResponderExcluirEu quero muito ler o conto de Benjamim Button, eu adoro o filme e o plot da história é muito interessante!
Jura que você achou fácil de ler?! Nossa, muitos aplausos para você, sério! hahaha Eu me perdi o tempo todo na leitura, achei tãoooo maçante!
ExcluirBenjamim Button é muito amor <3
Oi oi,
ResponderExcluirjá vi esse filme e amei muito! Mas, como o que me fascinou no filme foram os efeitos visuais e a trilha sonora, não sei se o livro ia me agradar muito... Quero lê-lo no futuro, mas não vou com muita expectativa...
Oi oi,
adorei o post! Eu já li muitos livros que se passam na escola, por isso hoje não são todos que me agradam, mas como entrei na faculdade agora, estou adorando ler obras que tem esse cenário. Das suas recomendações, já li O Teste e é mesmo uma trilogia incrível. Já ouvi falar bastante de After, mas não sei se os livros me agradariam...
Beijos!
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Olá Ana,
ExcluirObrigada pela visita!