Galeria de Fotos #18 | Eu ♥ foto analógica


O primeiro post do Perplexidade e Silêncio, há mais de três anos atrás, foi sobre a nostalgia das fotos analógicas e dos tempos antigos. O post pode ser lido aqui. Naquela ocasião, havia acabado de comprar uma Diana Mini, da Lomo, e foi um marco importante para mim por diversos motivos, entre eles, o lançamento do blog e a descoberta de um novo hobby, a fotografia.
Desde então, a minha família de câmeras fotográficas aumenta a cada ano. Tempos depois, comprei uma Canon, as lentes e fui aprendendo a fotografar, graças ao meu namorado fotógrafo (DC Photography).


Sim, eu dou nome aos meus objetos, mas só para aqueles que eu realmente gosto e que tem lá sua relevância na minha vida. E, claro, todas as minhas câmeras tem nomes. No meio, está a Lana, a tal Diana Mini que mencionei acima. Infelizmente, ela está quebrada e não consigo mais usá-la. Porém, enquanto pude, tirei fotos ótimas com ela que, inclusive, viram este projeto aqui do blog.
A Petúnia é a Polaroid que ganhei quando ainda era criança. Lembro que a ganhei no Natal e tinha 10 anos de idade, e era a coisa mais divertida do mundo tirar fotos com ela. Era preciso esperar muito tempo até a foto aparecer e a família toda chacoalhava e assoprava as fotos para adiantar o processo. Felizmente, a Polaroid sobreviveu todos estes anos e está aí, sendo a avó da família.
Agora, ganhei de presente do meu namorado a Abigail. Ela é uma câmera de fotos instântaneas da FujiFilm, e não é preciso chacoalhar as fotos para elas aparecem e nem esperar tanto tempo. Neste fim-de-semana, tirei as primeiras fotos com ela.



A minha foto preferida, até agora, é esta do meio. Ainda estou pegando o jeito de configurar a câmera para tirar as fotos, pois só se tem uma chance da foto sair certa - e eu adoro essa "pressão". 


De 11 fotos que tirei, três saíram muito escuras, mas as demais saíram a meu contento. Cada pacote de filme dá direito a somente dez poses, então ainda estou superando o apego e a dó de gastá-las.



Gosto de como as fotos analógicas resgatam alguns princípios que tínhamos antigamente e que hoje estão perdidos como, por exemplo, a espontaneidade dos momentos. Você captura um determinado fragmento e não pode refazê-lo, mudar de ângulo, ajeitar a luz nem nada do tipo. As coisas são como são, e acho lindo que elas fiquem guardadas na nossa memória com esse ar de originalidade.  
As fotos instântaneas parecem  memórias, melancólicas e poéticas, do jeito que eu gosto. (:

2 Comments

  1. Eu amo tudo que é vintage e como adoro fotografia, amo câmeras analógicas. Uma das partes mais legais do meu curso de Artes Visuais foi aprender a revelar negativos e fotos.
    Eu tenho uma Zenit, que infelizmente não funciona mais, uma instax e uma Canon analógica. Esses dias mesmo tenho pensado em comprar uns filmes e sair pra tirar umas fotos com elas (eu ainda tenho muita dó de gastar filme da instax, mas mais pelo preço mesmo; não rola ficar comprando um monte).
    Eu adoro o estilo desse tipo de câmera, algo com pouco contraste, esse aspecto de antigo.
    Suas fotos ficaram uma graça, principalmente a da paisagem <3

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    1. Ai que legal, você faz Artes Visuais, acho o máximo!
      Você tem então primazinhas das minhas câmeras, devíamos juntar as famílias e sair para fotografar. Eu tbm fico com dó de gastar meus filmes, acabo guardando o máximo que consigo e só tiro fotos quando estou em situações/lugares diferentes.
      ééé, o aspecto de antigo é lindo. Parecem memórias, não fotos.
      Obrigada! <3

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