O Maravilhoso Mundo das Máquinas de Escrever

Writing Garden, by Diogo Costta
Olívia, minha máquina de escrever, está se sentindo uma diva, pois ela foi a modelo desta foto acima (clique na foto para ver a página oficial do Diogo, meu namorado e fotógrafo). Olívia foi um presente de aniversário da minha avô à minha tia na década de 70 e hoje, faz parte do meu Cantinho. E sim, ela funciona. 

Neste fim-de-semana, troquei a fita dela, comprada na feirinha de Antiguidades da Praça Benedito Calixto, aqui em São Paulo. Fazia algum tempo que eu vinha procurando onde vendia-se a fita e, finalmente, a encontramos, e não foi barato: R$ 20 por unidade. Abaixo, um pouco do processo:

Com isso, resolvi falar um pouco sobre este objeto que é máximo de adoração dos escritores: as máquinas de escrever.


A Scholes & Glidden foi a primeira máquina de escrever, criada em 1873. Os criadores, Scholes e Glidden, são os responsáveis, também, por usarmos o teclado QWERTY até hoje, pois foi invenção deles. (Olhe a primeira linha de letras do seu teclado). Eles foram os primeiros a conseguir comercializar as máquinas de escrever pelo mundo.
Depois, veio a Crandal New Model, criada dez anos depois. Em relação à máquina anterior, Lucian Crandal trouxe melhorias no teclado, que tornou-se um pouco mais macio e rápido.
No começo de 1900, apareceram as Underwood, que eram menores e mais modernas (para a época, claro) e, rapidamente, ganharam espaço no mercado.


Da Hermes em diante, as máquinas de escrever tornaram-se mais populares e passaram a ser utilizadas em escritórios, residências e repartições públicas. Por isso, no nosso imaginário, são os modelos a partir dela que mais lembramos. A Hermes apareceu na década de 50, era mais sofisticada, foi o primeiro modelo portátil e com funcionalidades para escritórios.
Depois, chegaram as famosas Olivetti, e seu primeiro modelo foi a Lettera 22. Elas eram ainda mais leves e mais portáteis do que a Hermes e começaram a ser sucesso, primeiro, na Itália, e só depois conquistaram o mercado mundial. Elas também foram as primeiras máquinas de escrever a ter duas opções de fita/tinta: vermelha e preta.
E, para quem queria ser mais alternativo, tinha também a Simplex onde o teclado era um disco. Ela não era muito funcional, mas fazia sucesso entre artistas dos anos 20.

Para quem se interessa por máquinas de escrever, existe um museu virtual dedicado a elas, onde detalham-se mais modelos, sua história e evolução ao longo dos anos: The Virtual Typewriter Museum (em inglês).

E a Olívia, minha máquina de escrever, pode ser vista aqui e neste post sobre "As Vantagens de Ser Invisível". Ela é linda!

1 Comments

  1. Oi, Ruh!

    Ainda quero MUITO ter uma dessas no meu quarto <3 É meio que a minha essência e olhar para esse objeto apenas me daria mais vontade ainda de escrever! *-*

    Love, Nina.
    http://ninaeuma.blogspot.com/

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